segunda-feira, 30 de agosto de 2010
uma manhã de sábado especial
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Fórum de Aleitamento Materno - Cobertura Livre

terça-feira, 24 de agosto de 2010
AMANHÃ, Festa da Amamentação, Sesc Santos - 14h

Nesta quarta-feira, a partir das 14 horas, o Teatro do Sesc, em Santos, será palco da Festa do Aleitamento. O evento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde contará com a participação de mais de 500 mães e bebês. A celebração faz parte da 19ª Semana Mundial de Aleitamento Materno.
No evento, serão homenageadas uma mãe e um funcionário de cada Unidade Básica de Saúde (UBS) e Unidade de Saúde da Família (USF).
Está prevista a apresentação da ONG Proeco e distribuição de brindes. "O objetivo é estimular as mães a continuar amamentando, mesmo depois da introdução dos alimentos, e mostrar que elas são poderosas", explica a pediatra e coordenadora de Saúde da Criança e do Adolescente, Célia Cristina Machado.
Prevalência
Santos tem um dos melhores indicadores de aleitamento materno do Brasil: 71,93% dos bebês santistas mamam exclusivamente no peito até os quatro meses de vida – no país o índice é de 52%; na região sudeste, 50%; e na capital paulista, 49,8%. E a amamentação exclusiva, em Santos, é adotada até os seis meses por 58,82% das mães.
Os dados, de 2008, são da Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno, realizada a cada dois anos, com 1 mil crianças menores de 1 ano. Os dados de 2010 estão sendo consolidados.
Matéria extraída do Portal A Tribuna
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O olhar do Mamar...
O Grupo Mamar foi prestigiar o evento da Prefeitura que acontece desde 2003.
Além das formalidades de um evento de uma prefeitura: mesa arrumada, convidados da área de saúde (por sinal, a querida Dra. Lais Graci estava lá entre eles).
Os postos de saúde estavam com seus representantes que incentivam o aleitamento materno na cidade de Santos. Muitas mães foram ao evento, representar seus bairros, do Campo Grande à Alemoa.
É sempre muito bonito ver mães e bebês juntos, num evento que promove a amamentação e ao mesmo tempo é tão absurda a necessidade de realizar eventos para fomentar a idéia de que precisamos amamentar nossas crias. Afinal, somos mamíferas. A natureza nos deu seios fartos e o alimento ideal para nossos filhos. Nada mais óbvio que dar aos pequenos mamíferos o que lhes é de direito.
Mas, a obviedade dos mamíferos foi massacrada pela necessidade da mãe trabalhar e ser substituída por mamadeiras e leites artificiais. O capitalismo e suas indústrias de leite em lata fizeram com que a mãe duvidasse da sua capacidade de produzir leite e precisamos sim, reafirmar o óbvio:
Somos mamíferas, temos leite para nossos filhos e vamos alimentá-los à maneira natural e primitiva.
Entre premiações, brindes e música mães de todas as classes, cores e credos estavam lá presentes, não contamos uma a uma, mas achamos que não chegaram a 500, mas eram certamente mais de 300.
Todas orgulhosas, com filhos robustos e saudáveis. Como devem ser. Simples assim!
Gincana para arrecadar leite materno em Itanhaém

segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Sexualidade durante a gravidez e pós-parto - 18/09/2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Manifesto pela Valorização da Maternidade

MANIFESTAMOS PELAS MÃES
Mãe que dá o melhor de si e convive com a crônica sensação de que nada é o suficiente.
Mãe de carne, osso e vísceras que, ao se perceber humana, sente-se cada vez mais distante do ideal de devoção da Santa Mãezinha. E por isso se culpa.
Mãe que comprou o sabonete com óleos essenciais, o iogurte com fibras, o desinfetante com cloro ativo, a fralda com bloquigel e mesmo assim seu filho não dormiu a noite inteira, seu marido se queixa e sua casa não é o templo limpo, perfumado e livre de insetos que aparece na TV.
Mãe mulher, dona de casa, profissional e amante, que segue passo a passo as dicas das revistas femininas para conciliar seus inúmeros papéis e virar “super”, mas ainda não encontrou sua capa.
Mãe cuja única preparação para a mais dramática mudança da sua vida foi o cursinho da maternidade e, se privilegiada, a decoração do quartinho e a compra do enxoval.
Mãe que vive em uma sociedade que a glorifica, ao mesmo tempo em que a obriga a terceirizar a criação dos seus filhos. Seja por necessidade, independência ou reconhecimento. Como se, em qualquer um desses casos, essa não fosse uma decisão extremamente difícil.
Mãe que se divide diariamente entre a administração do lar e da profissão, encarando múltiplas jornadas que a levam constantemente à exaustão física e emocional.
Mãe que se dedica de corpo e alma ao significativo projeto de criar uma criança, enfrentando um nível de cobrança superior ao de qualquer chefe ranzinza e cliente exigente. 365 dias por ano, 24 horas por dia. E mesmo assim é percebida como alguém que não faz nada. Até por si mesma.
Mãe pobre que, quando opta pelos filhos, é acomodada. Quando rica, é madame. E, quando profissional, é ausente.
MANIFESTAMOS PELA MATERNIDADE
E, portanto, pela liberdade de sentir. De seguir os instintos. De viver em plenitude emoções e sentimentos totalmente femininos. Pois negá-los, seria abrir mão daquilo que faz da mulher, um ser único.
Manifestamos pelo direito de cada mulher escolher o papel que melhor lhe cabe no momento. Sem se sentir pressionada, desmerecida ou julgada pelo que decidiu não ser.
Manifestamos por parir de forma saudável, humana e tranquila e que essa seja uma decisão consciente da mãe. Amparada por uma equipe de profissionais da saúde que a respeitam, orientam, acompanham e zelam pelo bem estar dela e do bebê.
Manifestamos pelo direito de amamentar a cria, sem ser pressionada por profissionais da saúde mal formados ou parentes bem intencionados, a substituir por mamadeira, o alimento que só o seu peito pode dar.
Manifestamos pela aceitação da metamorfose e da mudança de valores que a chegada de uma criança proporciona na vida de qualquer adulto. E pela valorização desta transformação na sociedade, como contraponto para a cultura do egoísmo e da juventude eterna.
MANIFESTAMOS PELO ATIVISMO ANÔNIMO E INCANSÁVEL DAS MÃES
Nas trincheiras domésticas de uma sociedade cada vez mais dominada pelas leis cruéis do mercado.
E apoiamos as mães que questionam. Que boicotam.
Que compram e deixam de comprar. Que sabem o que servem à mesa e o que jogam no lixo.
Que desligam a TV, controlam o videogame e a quantidade de açúcar.
Mães que tentam proteger a infância e não desistem diante do bombardeio de mensagens que estimulam a erotização e o consumo precoces.
Mães que empreendem, que inventam, que abrem mão, que buscam alternativas, que assumem o vazio e a sobrecarga. E promovem viradas.
Mães que brigam por uma escola melhor, mais humana e significativa; pública ou privada.
Que pensam globalmente e agem localmente, casa a casa, família a família.
E que administram seus lares, como se ali começasse a mudança que desejam para o planeta.
MANIFESTAMOS PELA TOMADA DE CONSCIÊNCIA FAMILIAR
Pela valorização do papel da mãe no seio da família e pelo fim das hipócritas tentativas de minimizar a diferença que a presença dela faz.
Pelo reconhecimento da vital importância da maternidade para a humanidade, e por ações sociais e políticas que valorizem e estimulem a atuação da mãe.
Por uma rede de relacionamentos que coloque novamente mulheres de diferentes gerações em contato, reconstruindo referências que foram deturpadas e estereotipadas pela mídia e pela sociedade.
Por mães unidas para estudar, compartilhar experiências e desenvolver novos pontos de vista para este tema milenar, universal e ainda tão incompreendido.
Por uma nova formação familiar, focada no bem estar integral dos seres humanos e não somente no bem estar material.
Por pais que valorizam a tomada de consciência materna, dando sua participação necessária para que ela floresça. Mesmo sem entendê-la completamente.
Por mães que partilhem com seus parceiros as responsabilidades, agruras e alegrias de se cuidar dos filhos, sendo entendido que eles pertecem aos dois, igualmente.
Manifestamos pela ausência de fórmulas, de guias práticos e de respostas prontas, pois cada mulher é livre para buscar seu caminho e desenvolver sua história. No seu tempo, no seu ritmo e na sua individualidade.
Manifestamos pela conciliação de uma maternidade moderna com uma maternidade mais plena.
Manifestamos por você e por nós. Pela Terra e por todos os filhos que dela vieram e ainda virão.
Manifestamos pelas mães!
A pegada do Mamar

Os dois dias do Encontro do Grupo que aconteceram nos dias 31 de julho e 1º de agosto de 2010 ficaram registrados na SMAM 2010.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Grupo Mamar
O Grupo Mamar é composto por mulheres, mães e profissionais ligados ao mundo materno em busca de compartilhar e desenvolver experiências entre cuidadores (mães e pais) e filhos desde a gestação até a primeira infância e mais além. Buscando formas mais naturais e humanizadas.
Nosso objetivo é APOIAR as mamães do Litoral Sul e Vale do Ribeira que buscam um parto natural, a amamentação prolongada e um contato mais próximo entre si e seus bebês, realizando vivências e práticas que promovam o vínculo mãe-bebê
Realizamos ENCONTROS para compartilharmos essas e outras experiências como a Shantala, o banho de balde, o uso de carregadores de pano / slings, a importância do colo e hábitos saudáveis durante a gestação e posterior. Outros temas serão abordados em grupos de discussão e palestras, como: parto normal, parto natural, cirurgia cesárea, importância da amamentação, amamentação prolongada, e o que mais sentirmos necessário ao grupo.
Os encontros e eventos não possuem fins lucrativos.
Ações, Comunicação e Encontros
A comunicação do grupo e organização compartilhada de pautas para os encontros e discussões relacionadas a maternidade são realizadas através da Comunidades do Orkut – (aberta a todos os interessados) e email (grupomamar@gmail.com)
O Grupo nasce em julho de 2010 e desejamos vida longa!
As Mamas
Sheila Santana - fisioterapeuta, especialista em Dermato-Funcional ( Drenagem em Gestantes, Pré e Pós Operatório de Cirurgia Plástica), Vivência e Curso de Shantala ( GAMA_ Grupo Apoio Maternidade Ativa_ Cristina Balzano).
Ana Paula Galdino - nascida em São Vicente, 28 anos, engenheira florestal, mamãe da Marina, nascida no dia 21 de agosto de 2009 em uma fria manhã paulistana. Engravidei no susto. Parto natural domiciliar no susto, amamentação exclusiva até os 6 meses de muito amor e livre demanda até os dias de hoje. Acredito que a maternidade é natureza e que assim deve ser aceita e vivida a cada dia.
Bruna Leite - mineira, morando na Baixada Santista há 18 anos, mãe de Içara, nascida de parto normal hospitalar, em dezembro de 2008. Amamentada exclusivamente por 6 meses e em livre demanda até os dias de hoje. Atriz, pedagoga, e produtora de carregadores de pano para bebês e crianças.
Ana Carolina Principessa Marioti - mãe de Sophia, nascida de parto normal hospitalar, em setembro de 2009. Amamenta até hoje, é a favor de todas as técnicas naturais "que existem" para o melhor bem estar de mãe e bebê. Formada em Psicologia.
Quer fazer parte?
Se você acredita nos mesmos ideais do Grupo, é mãe ou envolvida com a área de saúde ou universo materno, deseja doar seu tempo para promover encontros e debates, entre em contato conosco e redija uma apresentação de como você deseja e pode contribuir para o Mamar.