segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A importância do afeto – DÊ colo e carinho ao seu bebê

Esse bloco do Globo Repórter está muito bom! E emocionante (chorei até!…)

Fala sobre a importância do afeto, de que todos precisamos e devemos receber colo (se nós adultos, precisamos de vez enquando do colinho, imagina nossos bebês?). Fala também dá importância das mães-cangurus, que ficam boa parte do dia com seus bebês prematuros coladinhos ao seu corpo, dando-lhe calor e muito, muito carinho.

Fica a dica!

    colo de mãe

    Carinho

    Colo de mãe

    Colo deixa o bebê mal acostumado?

    Pode-se dar colo sempre que a criança chorar?

    O colo é um jeito inteligente que a natureza inventou de dar ao bebê conforto e amor, do mesmo jeitinho que era dentro do útero. É isso mesmo, quando seguramos um recém-nascido no colo, damos contenção, segurança, calor, e o bebê tem a possibilidade de ouvir bem de pertinho aquele som tão conhecido – o coração da mamãe.

    Por isso ele pára de chorar.

    tela de gustav klimtO que caracteriza o nascimento de uma criança é o corte do cordão simbiótico, mãe para um lado, bebê para outro. Esse é o parto fisiológico.

    Mas a mulher leva um tempo para lidar com isso, para entender que seu filho nasceu, durante algum tempo ainda sente falta da barriga e de estar grávida. Com o bebê é a mesma coisa: ele ainda não sabe que nasceu e leva de 3 a 4 meses para começar a entender que toda vez que chora, a mãe vem de fora para atendê-lo. Sua fantasia inicial é de que ele mesmo “resolve” todos os seus problemas: cada vez que chora, a fome, o frio e a dor vão embora .

    Portanto, podemos abusar do colo durante os primeiros meses, até mesmo porque daqui a muito pouco tempo ele vai para o chão brincar e dificilmente retorna ao colo.

    Mas segurar seu filho no colo exige técnica, não é de qualquer jeito. Ele precisa estar bem aconchegado, confortável, seguro, mas sem estar apertado, próximo a mãe. É importante que exista o contato olho no olho; o recém-nascido precisa ver a sua mãe, pois é para ela que vai sorrir pela primeira vez e é dela que vai receber seu sorriso de resposta, tão importante para estabelecer sua primeira forma de comunicação que vai determinar sua relação com as pessoas pelo resto da sua vida. Criança que sorri e não recebe o sorriso resposta da mãe, desiste…

    Bebê que chora no berço está solicitando ajuda, não necessariamente quer colo, às vezes só uma palavra de conforto, uma mão amiga para tocá-lo….

    Dar colo ao seu filho é dar amor. É ensinar a primeira e a mais importante forma de comunicação dos seres humanos: afeto.

    Abraçar é aceitar, é uma forma de dizer o quanto ele é bem-vindo, amado e desejado .

    Através do colo você pode plantar a semente de um mundo mais compreensivo e humano.

    Clarice Skalkowicz Jreissati
    Psicóloga
    Fonte: Guia do Bebê

    Mamãe botou um OVO, Livro

    Mamãe botou um OVO, Livro

    sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

    Culpa de Mãe, por Vanessa Anacleto


    A mãe que nunca sentiu culpa que atire a primeira pedra.
    A culpa faz, de certa forma parte da maternidade, por diversos motivos, por achar que está "mimando" demais, impondo limites demais e uma das maiores: deixar o bebê para ir trabalhar fora. Qual mãe não sentiu um aperto no coração, no primeiro dia de volta ao trabalho, após a licença-maternidade?

    No livro, Culpa de Mãe, Vanessa Anacleto, trás a tona esta culpa, em uma história que bem que podia ser fictícia, né?
    Uma excelente maneira de refletir, pensar e repensar a vida materna que se abre após o parto.

    Para mais informações do livro e adquirir, clique aqui.

    Conheça também o blog da escritora: Mãe é tudo igual.

    "Culpa, culpa, culpa. Quando uma criança nasce, junto traz este sentimento de presente para sua mãe. E nós sabemos que carregaremos a tal da culpa muitas vezes em nossas vidas, melhor acostumar, aprender a lidar com ela. São vários os motivos que desencadeiam a culpa. O dilema maternidade x trabalho é campeão. Basta desejarmos ter filhos.

    Assim que eles nos chegam, embrulhados em nossos maiores sonhos, acordamos para a realidade que nos lembra que fazemos parte de uma sociedade bem diferente daquela em que nossas avós viveram. A maioria de nós precisa trabalhar em uma atividade remunerada, muito mais pela remuneração do que pela atividade em si. Mas precisamos trabalhar por realização pessoal também, o que, é claro, não constitui crime algum, pelo contrário. Acima de tudo amamos nossos filhos, esses pequenos grandes seres que dão uma nova dimensão às nossas vidas.

    Queremos estar com nossos filhos. Ver seus primeiros passos, ouvir o som divino das primeiras palavras balbuciadas. Queremos conhecer seus primeiros problemas e saber de suas vitórias . Queremos estar lá sem deixar de sermos nós mesmas. Queremos ser mães. Alguma coisa contra?

    Fernanda, a personagem principal de Culpa de mãe, deseja apenas ser mãe de seu bebê. Faltando poucos dias para o término da licença maternidade, a a nova mãe descobre que não quer deixar a filha apesar de ser muito feliz profissionalmente. A partir de então, inicia uma busca pela solução do dilema. Uma solução pessoal e intransferível."